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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Filhotes de YORKSHIRE a venda


Filhotes de Yorkshire Recém nascido à venda com aproximadamente 36 dias!

Contato: Lucia Lobo ou Valmir 11-41237438 SBC SP
Email: reynald78@gmail.com  
Fotos abaixo dos filhotes e mãe:










Maiores informações tratar 11-41237438 com Lúcia ou Valmir



segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Filhotes YORKESHIRE


<!--[if !vml]--> <!--[endif]-->Os Filhotes
Os Yorkies não devem ser comprados antes de 10 semanas de vida, mas somente a partir da 12ª semana. Isso porque ao contrário de raças maiores, Yorkies ainda podem ser facilmente traumatizados antes de 10 semanas de vida e também podem, mais facilmente, contrair doenças e não sobreviver devido ao seu pequeno porte.
Os filhotes nascem pretos com o dourado quase marrom e não totalmente distribuído. Com o passar do tempo, sofrem profundas modificações e apenas após 18 meses é que adquirem sua pelagem e tonalidades definitivas, quando o dourado se alastra e as cores clareiam. Devido a essa verdadeira metamorfose, consta que alguns criadores inexperientes sacrificaram ninhadas inteiras de yokies por acharem que se tratavam de mestiços.
Outra dúvida comum diz respeito às orelhas... Normalmente os filhotes a partir de 3 meses de idade já devem ter as orelhas corretamente posicionadas mas nem sempre isso acontece... Recomenda-se que o proprietário procure um veterinário especializado para que ele coloque uma bandagem que deve ser usada até que as orelhas fiquem corretas. O tempo do uso da tala depende do tamanho e rigidez da cartilagem das orelhas.

Agility Yorkeshire

Adestramento de YORKESHIRE

É sempre prazeroso ter um cão obediente e bem treinado. Para isso temos que inicialmente salientar que os cães são animais que vivem em matilha. E toda matilha possui um único líder.Daí ser extremamente importante mostrar a seu cãozinho,desde os primeiros meses de vida, que é você quem manda e por conseqüência ele deve obedecer as suas ordens.
 
Isso porque o YORKSHIRE é um cãozinho que em geral apresenta um temperamento dominante e teimoso.
 
É muito comum o proprietário não perceber a dominância no animal, já que sua aparência frágil e carinhosa acaba escondendo seu verdadeiro comportamento.
 
Na verdade o YORKSHIRE  costuma testar seu dono,sem que este perceba e consegue descobrir seus pontos fracos.
 
Desse modo através do adestramento de obediência ,seu cãozinho aprenderá quem manda na “matilha” e acabará entendendo que deve obediência a seu dono.
 
Se você dispensar de 10 a 15 minutos de seu dia, tendo uma boa dose de paciência e seguir algumas regras sobre as quais discorreremos, com certeza terás um cãozinho bem comportado, educado, que não late à toa, que vai te obedecer,bastando um simples comando.

1 – Inicialmente deves adquirir uma coleira (peitoral) e guia. A coleira deve ser colocada a partir da 12 semana de vida, para que o filhotinho comece a se habituar com ela.Sempre que o filhote for levado a passear na rua, e isso só pode ocorrer após tomar a terceira dose da vacina, deve ser mantido na guia.

2 – O treinamento a partir da citada idade deve ser feito em sessões curtas e diárias e isso porque a atenção e a memória de seu cãozinho são limitadas.

3 – A atenção do cãozinho deve ser despertada. Para isso deves encorajá-lo a olhar nos seus olhos, chamando-o pelo nome e segurando um petisco, próximo a seu focinho.Quando ele olhar nos seus olhos, ofereça-lhe o petisco.

4 – Na verdade os cães aprendem associando causa e efeito. Assim quando o cãozinho obedecer a seu comando, deve imediatamente receber um carinho. No entanto, se ele desobedecer, deve ser repreendido rapidamente, ou seja, no ato. 

5 – O comando deve ser firme e não pode ser dado através de frases longas.

Xixi no local certo

http://www2.uol.com.br/focinhos/petsnodiva/petsnodiva_01.shtml
Por Alexandre Rossi

Você comprou seu cãozinho, chegou em casa e, em alguns minutos, lá está ele fazendo as necessidades sobre o lindo tapete da sala. Sua vontade é esfregar o focinho do coitado sobre a sujeira. Tem muita gente que faz isso achando que funciona. Esqueça. Você terá dois trabalhos. Limpar o tapete e o focinho do bicho, com a desvantagem de que ele não vai entender que ali não é banheiro.

Ensinar o cachorro a fazer suas necessidades no lugar certo é fácil e rápido. Filhotes podem aprender em menos de três dias. Desde que você leve em consideração que os cães, apesar de inteligentes, não raciocinam como os humanos. Portanto, nossa lógica não funciona com eles.

Além da necessidade biológica, os cães defecam e urinam por diversas razões. Na maioria das vezes, para chamar a atenção do dono. Por isso, não adianta ralhar com o animal. Quando dá bronca, você pode estar dando aquilo que ele quer: atenção.

Antes de iniciar o treinamento, você vai precisar de uma caixa de transporte e de um produto neutralizador de odores. A partir dos 2 meses, um cão já é capaz de aprender a fazer suas necessidades no lugar certo. Se você morar em casa, dê preferência ao quintal ou jardim, em vez de ensiná-lo a fazer sobre jornais - caso de quem vive em apartamento.

Definido o local, é preciso incentivar que o seu cão o utilize levando-o até lá. Rotina é importante. A alimentação deve ser oferecida sempre nos mesmos horários e o cão deve ser levado ao banheiro logo depois das refeições. Quando ele começar a satisfazer suas necessidades, agrade-o até terminar e, em seguida, leve-o imediatamente para casa. Tanto a água quanto a comida não devem ficar à disposição do animal que está sendo treinado. Mas, em dias muito quentes, não restrinja água.

Depois de acordar, depois de comer e antes de dormir são as horas mais propícias para o cão ir ao banheiro. Além de levá-lo nessas ocasiões, fique atento o resto do tempo. Se você se distraiu e percebeu que ele está se preparando para urinar ou defecar em lugar errado, pegue-o rapidamente, coloque-o na caixa de transporte e leve ao banheiro. Ou então tente distraí-lo fazendo barulho.

Se você flagrar o cão fazendo as necessidades em lugar errado, não dê bronca. Trate de ignorá-lo solenemente. Espere que ele termine e saia do local. Só então limpe a sujeira e neutalize o odor com o produto apropriado, pois o cão geralmente volta a usar o lugar em que sente cheiro de fezes e urina. Claro que não é fácil ficar passivo olhando seu cãozinho "sapecar" o tapete. Mas, acredite: quanto mais correto for o adestramento, mais cedo ele vai aprender a fazer xixi no lugar certo.

Um filhote defeca e urina geralmente 6 minutos depois de ser alimentado. Um cão adulto vai ao banheiro geralmente 15 minutos depois da alimentação.

Se o cão urina quando você fala com ele ou quando você chega em casa, ele o faz por submissão ou excitação. Jamais fique bravo, ameace ou dê broncas quando isso acontecer. A melhor maneira de lidar com o problema é ignorar o cão durante uns 10 minutos antes de sair e depois de chegar em casa. Isso vai acalmá-lo.

Evite passar a mão sobre a cabeça do animal. Faça carinho no peito, uma atitude que parece menos ameaçadora para os cães.

Mudar o tipo de ração pode causar transtornos no controle das necessidades do cão. Faça a troca de forma gradual. Misture a nova ração à velha e vá aumentando a quantidade da nova por pelo menos uma semana.

Dica para que o seu cão não faça xixi ou cocô em um lugar específico: coloque o prato de ração no lugar do crime. Ele fará de tudo para não usar como banheiro o lugar em que come.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

FILHOTES do nino

FILHORES do NINO
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Yorkshire terrier

Yorkshire terrier, também chamada york e yorkie, é uma raça canina de pequeno porte do grupo dos terriers. De acordo com a Federação Cinológica Internacional, é a raça de padrão 86, inserida no grupo 3, pertencente à seção 4. Inicialmente criada para ser rateira, seus criadores perceberam de cedo o potencial para uma bem sucedida raça de companhia. Após cruzamentos específicos, o padrão de tamanho, beleza e comportamento foi atingido, o que o tornou um animal popular em poucos anos.

Seu físico é descrito como diminuto e proporcional, de pelagem macia, lisa e comprida, o que lembra o cabelo humano. Sua coloração é difícil de ser obtida, o que o torna ainda mais interessante. Sua personalidade, descrita por alguns como grande para seu tamanho, é classificada como destemida, carinhosa, afetuosa, versátil e independente, o que atraiu a atenção dos lares do mundo inteiro, fazendo do yorkshire o cão miniatura mais popular de todos. Inteligente, é também o número um no grupo dos terriers em lista elaborada, que divide a inteligência canina em ranking.

A busca pelo animal perfeito gerou problemas específicos para a saúde dos exemplares modernos, bem como características psicológicas negativas e termos inexistentes, que prejudicam o bom desenvolvimento de certos indivíduos, além dos problemas de saúde comuns a todos os caninos.

Presente na cultura humana desde o seu surgimento como raça canina, foi o cão favorito na Inglaterra, o primeiro campeão nos Estados Unidos em exibição de raças, o preferido no Brasil por seguidos dez anos e o terceiro cão mais popular em Portugal. O menor de todos os terries, tem como destacados exemplares um campeão de pistas e uma soldado da Segunda Guerra Mundial.

Origem e evolução
Huddersfield Ben e Katie: Imagem de 1870, pouco depois da primeira aparição de um exemplar da raça, apresentada à nação inglesa.
O surgimento desta raça está atrelado a fatos históricos ocorridos na Grã-Bretanha, mais precisamente na Escócia, antes de seu reconhecimento oficial. Ao fim do século XI, servos e trabalhadores adquiriram a permissão de criarem cães, porém seu tamanho não deveria ultrapassar o de um aro metálico de sete polegadas de diâmetro, o que acredita-se ter sido possível fator para o início dos cruzamentos artificias que deram origem às raças posteriormente chamadas de terriers. Nessa época o cão que passasse sem problemas por este aro era considerado pequeno o suficiente para não caçar, já que a classe servil à qual pertenciam seus donos não tinha o direito à caça de subsistência.[1]
Até o século XVIII a maioria dos britânicos trabalhava na agricultura mas, com o advento da revolução industrial, houve grandes mudanças na vida familiar e muitos, ao lado de seus cães, deixaram o campo para se transferirem ao Condado de Yorkshire, onde cresceram pequenas comunidades ao redor das minas de carvão, dos moinhos têxteis, e das indústrias de lã.[1] Mais diretamente ligado ao surgimento dos yorkshires, dita uma raça relativamente recente, estão os cruzamentos entre vários cães de pequeno porte já conhecidos desde então, que se aglomeraram junto a seus donos nas proximidades destes centros de trabalho. De todas as teorias sabidas a mais aceita fala de cruzamentos naturais entre black and tan, skye terrier, dandie dinmont e até mesmo maltês, todas tradicionalmente conhecidas como caçadoras em tocas, e que estavam presentes nas regiões de Manchester e Leeds, ocupadas pelo novo cenário que surgia de crescimento urbano.[2]
Nessas comunidades, com destaque para a composta pelos operários de West Riding, estes cães passaram a ser vistos não apenas como animais de companhia em casa e nas minas de carvão, mas como úteis rateiros na caça aos roedores que se escondiam por baixo dos terrenos das casas, e nas competições de bar, nas quais estes caninos disputavam o posto de maior matador de ratos em apostas para posteriormente serem vendidos como valiosas peças.[2] Bem sucedido como companheiro e caçador, chamou a atenção de criadores que, entusiasmados, iniciaram um novo processo seletivo na busca de um melhoramento do padrão e das características de beleza e como rateiro. Estes processos iniciais, acredita-se, foram os que geraram o primeiro cão projetado e produzido com sucesso, cujo comportamento deveria ser corajoso, o tamanho diminuto e a aparência bela.[3] Fisicamente estes cães acabaram por pesar entre 5 e 7 kg e tinham o pelo macio e rajado, como ainda pode ser visto na raça moderna.[2]
Exemplar do século XX. Estes já se apresentavam menores e de pelo mais liso que seus representantes anteriores.
 
A criação da específica raça é creditada ao cavalheiro inglês Peter Eden, um notável criador da época e respeitado juíz de competições oficiais. De sua posse faziam parte exemplares de palagem longa e acetinada azul e fulva, bem como o ancestral de um dos mais conhecidos yorkshires de exposição da época, além de ter-lhe sido atribuído o primeiro registro de um yorkshire no Livro de Criação, sob o nome "terrier escocês de pêlo curto e yorkshire".[3] No século seguinte ao início do êxodo para as cidades, por volta do ano de 1861, o yorkshire foi apresentado pela primeira vez à nação inglesa em Birmingham, quando desfilou como variedade especial de uma outra raça. Alguns anos mais tarde apareceu em sua primeira exposição canina, foi reconhecido como raça pelo American Kennel Club,[4] e inserido no Britsh Kennel Club sob o nome de yorkshire terrier, cujo primeiro padrão previa dois grupos distintos: um para os exemplares de até 2,3 kg, preferidos para companhia, e outro para os de até 6 kg, prediletos para a caça aos roedores. Em 1898 foi criado o primeiro clube dedicado restritamente à raça.[5]
Ao fim da Era vitoriana a raça atingiu ascensão social por ter sido escolhido pela rainha Vitória como seu cão de estimação, passando então a figurar como companhia das senhoras aristocratas e da alta burguesia, que ornamentavam seus animais de acordo com o modelo da roupa que usavam no dia. A partir de então o ora caçador eficiente tornou-se em definitivo um cão de companhia de luxo, como se vê modernamente ao lado de celebridades. Foi devido ao seu diminuto tamanho - ele é o menor de todos os terriers[6] - e aparente fragilidade, que o yorkshire, quase sempre chamado apenas de york, manteve sua popularidade no mundo, sendo frequentemente escolhido por pessoas que moram em casas pequenas ou apartamentos para serem suas companhias. Graças a sua personalidade, entretanto, também é animal preferido por donos que ocupam grandes mansões, não se limitando então aos que possuem reduzidos espaços.[5]
O yorkshire terrier, como conhecido nos dias mais próximos, difundiu-se por todo o mundo. Em 1932 apenas trezentos foram registrados no Kennel Clube Britânico, ao passo que em 1957 este número subiu para 2 313 e, em 1970, chegou a ser a raça mais popular da Inglaterra. Na década de 1990 atingiu o ápice de exemplares em lares, ao atingir os 25 665. Contudo este número reduziu-se próximo da metade em apenas quatro anos.[1] No ano de 2009 foi eleita uma das dez raças mais populares do mundo em pesquisa que ressaltava seu temperamento corajoso, seu companheirismo e o seu tamanho, próprios para companhia sem restrição de idade.[7]

Etimologia e significado

A nomenclatura desta raça passou por variações desde o seu reconhecido surgimento até aparecer oficialmente em um clube específico, no ano de 1898. No começo, foi chamado de "terrier escocês", devido a origem dos terriers em geral e ao êxodo dos escoceses às cidades inglesas. Mais tarde, passou a chamar-se "terrier escocês de pêlo curto e yorkshire", para passar a chamar-se "terrier escocês anão de pêlo longo". Por fim, por volta de 1870, teve seu atual nome adotado, devido a região na qual iniciaram-se os cruzamentos que levaram ao yorkshire terrier.[2][5]
De acordo com o dicionário de língua portuguesa, yorkshire terrier é classificado como "raça de cães de companhia muito pequenos, de pêlo comprido e sedoso.", ao passo que terrier restringe um pouco mais o significado do york: "nome comum a vários cães, comummente pequenos e baixos, outrora usados na caça de animais de pêlo pequenos, mas hoje mantidos principalmente como animais caseiros de estimação.".[8][9]

Características

Entre todas as características físicas que os yorkshires possam apresentar, a destacada é a sua proximidade interna com seu ancestral e com todos os demais caninos, que inclui suas estruturas óssea e muscular, semelhantes as dos gigantes cão de terra-nova e são bernardo.

Proximidade com o lobo

A yorkshire passou por seleções artificiais para melhor apresentar características infantis, de filhotes.
A proximidade do yorkshire com o lobo pode ser superficialmente traçada se contar sua "data de nascimento". Bem como a maioria das raças, a york foi desenvolvida no espaço compreendido entre os séculos XVII e XIX, sob cruzamentos seletivos e específicos, de acordo com as necessidades e agrupamentos humanos, o que eliminou boa parte de suas características. Entretanto, é sabido que o terrier tibetano é uma raça terrier mais antiga e mais próxima ao lobo que o pastor alemão, grande e de aparência lupina.[10]
Os cruzamentos seletivos geraram ainda uma outra peculiaridade: procura-se mais por "eternas crianças", que por características de um lobo, ou seja, o homem prefere um animal com traços comportamentais de um filhote, que de um líder selvagem; procura por um membro da família e não um membro de matilha. Em pesquisa realizada entre dez raças caninas, um dos representantes dos terriers atingiu nota três em quinze pontos de proximidade comunicativa com seu ancestral, fruto esse advindo da seleção artificial imposta por criadores. Isso significa que, quanto menos pontos, mais infantil é o canino.[11]

Anatomia geral e estrutura externa

Assim como todas sa raças caninas, os yorkshires apresentam em sua estrutura: stop, cabeça, pescoço, ombros, cotovelos, munhecas, garupa, coxas, jarretes, boletos, espáduas, joelhos, patas e cauda.
Como cão, o york é um animal quadrúpede e digitígrado, o que lhe assegura agilidade e precisão de movimentos para locomoção. É um mamífero doméstico bastante popular e pode chegar a viver em média doze anos, podendo chegar a passar os quinze.[12]
Com base na classificação geral dos cães, estes pequenos animais estão incluídos na subcategoria pequena, para cães com menos de 10 kg e na subcategoria mediolíneos, para caninos que apresentam estruturas físicas equilibradas, ou seja, nem muito longos, nem muito robustos.[12] O peso deste animal varia entre os 2,3 e os 3,5 kg, embora existam erroneamente as designações micro ou zero, para exemplares ainda menores, de 1,3 kg. A altura de sua cernelha também é variável, entre os 15 e os 17,5 cm. Considerado um animal toy (pequeno ou miniatura), tem a sua cabeça proporcional e reta no topo. Seu nariz é preto bem como seus proporcionais olhos. Suas orelhas são eretas em V e suas quatro patas são voltadas para a frente. Sua cauda é parcialmente cortada para fins estéticos, embora esta prática seja ilegal em certos países europeus.[13]
Sua pelagem é considerada muito fina, lisa e longa, chegando a atingir os 37 cm, e cresce de forma permanente, dividida por uma risca em seu dorso. Sua textura é descrita como similar ao cabelo humano, sem a presença do sub-pelo, comum em raças que habitam zonas frias, sempre brilhante e macia.[14] A distribuição de suas cores e tonalidades é algo valorizado desde o primeiro padrão estabelecido. Por definição, este cão deve apresentar as cores azul-aço e o fulvo. O azul-aço é considerado um cinza brilhante, quase preto, o que dá a impressão de azul, enquanto o fulvo é classificado como um amarelo tostado, quase caramelo. A tonalidade do azul-aço é difícil de ser atingida pela maioria dos criadores, que obtem preto e até mesmo prateado. Embora os pelos fulvos variem em tonalidade, para caracterizar um yorkshire, não misturam-sem com os em azul-aço.[15] Apesar de existir uma padronização para os exemplares de competição, que envolvem a precisão das cores, da textura e do comprimento da pelagem, os cães de companhia apresentam variações mais curtas e convenientes para seu conforto e de seu dono.[16]

Estrutura interna

Apesar da visível diferença entre tamanhos, pelagens e formas, suas estruturas ósseas e musculares são uma constante no mundo canino. As raças, grandes ou pequenas, apresentam-se fortes e bem desenvolvidas. Seus tendões são ainda bastante similares aos do lobo, bem como sua arcada dentária, desenvolvida para segurar, rasgar, cortar, morder e triturar. Além, seu sistema nervoso é idêntico ao dos demais cães, e seu cérebro, apesar de diminuto, não sofre com o estresse da vida selvagem. Sua produção glandular é igual a dos demais exemplares caninos, bem como seus coxins, adaptados para suportarem seu peso. Como nos demais mamíferos, a pele é seu maior órgão e compõe a maior parte de seu sistema imunológico.[17]
Parentes de mesma classe, homem e cão dividem as mesmas características, entre elas as relacionadas aos pulmões, coração e circulação. Ainda que os tamanhos apresentem-se diferentes, as funcionalidades são as mesmas. O sangue, por exemplo, distribui nutrientes e oxigênio por todo o corpo, enquanto as costelas protegem seus órgãos vitais. O sistema digestivo varia em especificações, mas não em função: nos yorkies e nos cães em geral o estômago é grande e os intestinos menores, já que este sistema desenvolveu-se para devorar as presas no ato das caçadas. Seu sistema reprodutivo possui algumas particularidades: cães maiores reproduzem-se em maior número por vez, já que há espaço no útero das fêmeas.[18]
Em suma, exceto por diferenciações na aparência, nos tamanhos - algumas geradas pelas seleções artificiais - e nas exigências físicas sob cada específica raça, os yorkshires possuem idêntica estrutura interna e externa de um malamute do Alasca, que pesa em média dezoito vezes mais.[19]

Os sentidos

Apesar de não ser exatamente um cão farejador como o beagle, o yorkshire possui um excelente olfato se comparado ao do ser humano.


Membro da família dos canídeos, estes animais compartilham os sentidos como características físicas, com as raposas e os coiotes, por exemplo. Ainda que seja fruto de seleções artificiais reconhecidamente recentes, os yorkshires fazem parte de uma família de predadores, detentores de sentidos apurados, que não se perderam após seletivos cruzamentos. Seus sentidos sensoriais são cinco - olfato, visão, audição, paladar e tato - descritos como:[20][21][22]
O olfato é um dos principais sentidos do yorkshire. Sua sensibilidade advém de ramificações dos nervos olfativos na cavidade nasal e é 32 vezes maior que a de um ser humano, embora seja considerada bastante inferior que a de um beagle, dito um dos melhores farejadores entre os cães.[23][14] Como característica mais importante deste sentido está a identificação individual, que funciona para o yorkie como impressões digitais, já que cada animal possui um grande número de fendas nasais permanentes, que capturam cada cheiro individualmente. Sua audição é outro sentido bem desenvolvido, capaz de ouvir sons de alta frequência e baixo volume. Suas orelhas, artificialmente eretas, são direcionáveis, o que facilita a localização do som. Sua sensibilidade auditiva o permite ainda discernir palavras.
Sua visão é também apurada, além de possuir boa visão noturna. Seu campo de visão é menor que a de um pug, que tem olhos bem periféricos, embora ainda assim seja amplo. Sua visão é descrita como bicromática - distinguem bem apenas o amarelo e o azul - somada ao branco e preto.[24] Apesar de conseguirem captar movimentos com maior facilidade, não possuem desenvolvida capacidade de foco. É ainda através da visão, que muitos cães demonstram traços comportamentais. Além de doenças comuns, algo capaz de prejudicar este sentido é a sua longa franja.[25] O tato é classificado como pouco desenvolvido, sendo fundamental para a relação afetiva. Já o paladar, outro sentido pouco desenvolvido, justifica a capacidade canina de consumir diariamente sempre o mesmo alimento.

Reprodução e filhotes

Para fins estéticos, as orelhas do yorkie são amarradas para cima quando ainda filhotes.
O sistema reprodutor do cão é semelhante ao do ser humano, salvo certas particularidades. No yorkshire, a gravidez dá-se por sessenta dias, embora alguns especialistas especifiquem 63. Por ser um animal pequeno a yorkshire dá à luz um número reduzido de filhotes, habitualmente dois ou três, ou raramente quatro. A fêmea ainda requer cuidados alimentares, de nutrientes ricos em vitaminas, proteínas e cálcio.[26]
Por ser um animal de companhia, a reprodução do york é, em geral, assistida, devido ainda ao fato de ser uma raça criada para fins financeiros ou manipulação do pedigree. Seus cruzamentos são controlados e por vezes usa-se de inseminações artificiais. Nos cruzamentos naturais, o processo é iniciado na fase do cio da fêmea, que dura em média de quinze à vinte dias, cujo ápice da fertilidade é atingido entre os 8º e 11º dias, fase em que os criadores escolhem os machos mais aptos. Como nas demais raças, as yorkshires nascem com um número definido de óvulos, ao passo que os machos permanecem férteis até a idade sênior.[5]
Nascido o filhote, este requer cuidados diferentes. Por ser diminuto, é desaconselhada a sua separação da mãe antes das dez semanas de vida, já que sua fragilidade é aparente e o cachorro pode contrair doenças. Seu sistema imunológico não está totalmente desenvolvido e o cachorro depende dos anticorpos da mãe. Contudo, no período compreendido entre a quarta e a 12ª semanas, o filhote apresenta-se desprotegido, situação esta que os veterinários chamam de "janela imunológica".[14] Os pequenos nascem totalmente pretos, com pequenas marcas em marrom, adquirindo sua pelagem definitiva e definida apenas aos dezoito meses. Devido a essa completa transformação, há registros de criadores inexperientes que sacrificaram ninhadas inteiras por acharem serem seus filhotes, mestiços.[27]
Em cães de companhia, a esterilização e a castração variam de criador e dono, dependendo dos objetivos. Em geral, estes processos são considerados por alguns donos devido aos benefícios vistos por eles. Por exemplo, de acordo com estudos, os machos castrados tendem a ser mais passivos e não necessitam marcar tanto os territórios; já as fêmeas parecem viver dezoito meses a mais que as não-castradas.[28] Todavia, os procedimentos em si consistem na remoção dos órgãos reprodutores: nas fêmeas, retira-se o útero e os ovários; e nos machos, retira-se os testículos.[29][18]

Envelhecimento, comunicação e locomoção

Os yorkshires possuem poucas particularidades no que diz respeito aos processos de envelhecimento, comunicação e locomoção, se comparados a outras raças.
Este canino vive uma média variável entre doze e quinze anos, o que, se comparado a cães maiores, é mais longa. Contudo, o processo de envelhecimento é ainda objeto de estudos e uma nova teoria foi elaborada para tentar explicar as variações. Como cão de porte pequeno, o resultado obtido para o yorkshire foi a soma dos cinco primeiros anos caninos para um ano humano. À partir deste ponto, são então contados quatro anos de um cão pequeno para um vivido pelo homem, ao passo que os cães maiores, de maturidade mais lenta, tendem a envelhecer mais rapidamente.[30] Isso ocorre devido as diferentes fases de maturidade do cão. Enquanto um yorkshire atinge seu peso máximo em geral aos quatro meses de idade, um são bernardo necessita de, no mínimo, dezoito meses para chegar aos 60 kg, e suas exigências alimentares para o crescimento saudável são enormes.[31] Com base nessas afirmações, pode-se dizer que um york nascido no mesmo dia e ano que um homem tenha, cinco anos humanos mais tarde, 21.
Yorkshires de idade avançada tendem a sofrer com doenças, dores e alterações comportamentais. Por essa razão, é importante dar atenção às mudanças da idade para suprir as novas necessidades.[32] Entre os principais males que podem acometer os idosos yorkshires estão o nervosismo,[16] a ceratoconjuntivite seca e os problemas ósseos, além de doenças e problemas comuns as demais raças, como o mal de Alzheimer e a depressão, a perda de tonicidade cardíaca e da flexibilidade articular.[14] Fora isso, a visão e a audição prejudicadas, a quietude e o esbranquiçamentos da pelagem são fatores do envelhecimento descritos como normais.[32]
Ao contrário do basenji, que se comunica essencialmente através de uivos,[33] os yorks, como cães de temperamento excitado e ativo, preferem os latidos como meio principal de comunicação com o ser humano e com outros caninos.[16] Ademais, usam também da linguagem corporal para expressarem medo, ansiedade, interesse, alegria e outras emoções, e para se socializarem, já que são animais gregários.[34][35] Por terem o gosto pelos latidos, o yorkshire pode passar por medidas corretivas, vistas pelo ser humano como soluções. Entre as medidas mais comuns estão o uso de coleiras anti-latidos e os jatos de citronela no focinho.[36]
Sua locomoção dá-se graças a seus sistemas ósseo, articular e muscular. Quadrúpedes, os yorkshires usam de suas duas alturas para andar. Seu sistema neuro-muscular exerce as funções de contração e relaxamento, graças a ligação ao sistema nervoso e as articulações.[37] Em suas patas, os coxins são parte da pele, a única com glândulas sudoríparas, o que ajuda a mante-las flexíveis para tornar o andar mais preciso, devido a sua capacidade de aderência e adaptação. Os coxins são também pouco sensíveis, facilitando quando em situações rigorosas.[38] A locomoção do canino recebe um nome diferenciado, chamado andadura, que constitui o ritmo e o modo de andar do animal. Nos yorks, que possuem suas patas viradas para frente, a andadura comum é a fácil.[39]

A NINA ESPERTA Yorkshire